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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É estranho... Nunca fui de dar muitos conselhos em termos amorosos... Não que não amasse... Não que eu não soubesse o que era ser amado...
Agora, fizeram.me uma pergunta que me deixou a pensar... O que é o amor?
Como se pode classificar um sentimento? É algo complicado, mesmo muito complicado. Definir algo que não se vê... mas que se sente... É mesmo complicado.
O amor é o sentimento mais agridoce que conheço... Tanto nos deixa nas nuvens como nos desce à terra. Cria-nos um sabor doce nos momentos de ternura como deixa um sabor amargo com a separação. É fogo, é gelo... É ser gigante e anão ao mesmo tempo...
Se é bom ser amado? Sim, é.. Sem duvida. É algo que nos eleva...Que nos torna maiores e, ao mesmo tempo, pequeninos.
Tudo o que desejamos é mesmo isso... Ser amados... E, claro está, amar. Sentir o coração da outra pessoa bem junto do nosso coração. Sentir o calor, o friozinho na barriga quando chega a pessoa amada, sentir-se gigante, maior que tudo quando lhe tocamos... É tão bom!
E, tudo isto, me lembra... Que saudades de ti. Que falta eu tenho de ti...
Como pode esta dor acabar? Às vezes não consigo ver a luz ao fundo do túnel... Gostava de ver... Gostava de poder sentir tudo de bom outra vez.
Tenho a minha cabeça sempre a rebentar e não consigo fazer nada. Que nervos isto me dá! Sinto-me impotente para mudar o que se passa à minha volta.
Na vida, como num jogo de cartas, gosto de jogar com tudo que tenho na mão. Desta forma, tenho a possibilidade de ganhar alguma coisa. Neste caso não vejo essa possibilidade. Não consigo vislumbrar hipotese de reverter esta situação a meu favor. Mas quero fazer melhor, muito melhor. Vou lutando todos os dias com todas as minhas forças para que o meu destino possa mudar...

Quero mudar... Diz-me como... Tu sabes!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Não consigo explicar


Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
De te dizer boa noite ao deitar
Ou bom dia ao acordar

Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
De em ti pensar a toda a hora
Do meu coração não te largar

Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
De desejar te encontrar
De sonhar te abraçar

Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
De os teus lábios querer beijar
Do teu corpo querer abraçar

Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
Do teu nome chamar
Nos momentos em que a solidão aperta

Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
De sentir o coração apertar
De a tua falta me "matar"

Não consigo explicar
Porque não consigo eu deixar
De escrever o que me dá
De mostrar o quanto te amo

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Existe um sentimento que dizemos ser bem português: A saudade...
Dizemos que sentimos saudades de casa, da família, dos amigos, do carinho de alguém, do toque, do beijo...
Realmente, se formos ao dicionário podemos ver que saudade é: sentimento melancólico causado pela ausência ou pelo desaparecimento de pessoas ou coisas a que se estava afetivamente muito ligado, pelo afastamento de um lugar ou de uma época, ou pela privação de experiências agradáveis vividas anteriormente;
[plural] cumprimentos a uma pessoa ausente; lembranças;

E quando sentimos algo que parece mais forte que isso? Como se chama?
A isto ninguém deu nome. Se dizem que a saudade é cantada no fado, este sentimento continua sem ser visto, cantado e ouvido. É algo que se descobre na solidão, se cultiva no silêncio e se acaba na emoção de um reencontro.
Segundo dizem, todas as vidas têm uma canção. Não sei se a minha terá. Tem sido marcada por encontros e reencontros, amores furtivos, platónicos, rejeitados, correspondidos... Sei que todos têm episódios destes nas suas vidas. Só que no meu caso começo a cansar um pouco disto. Preciso de uma mudança... Preciso de mudar o fado da minha vida. Transformar a minha vida numa bela balada ou num outro tipo de música? Não sei... Mas que preciso, preciso.

Estou farto de tantos avanços e recuos...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

03.09.2011

É incrível ver como o tempo passa. Olho para trás... Parece que ainda ontem te deixei... Mas, olhando bem, vejo que já passaram dias, meses, muitos meses... Tempo demais para quem ama... Tempo que me vai matando devagarinho...
Tudo o que tenho são palavras... Palavras que falo... Palavras que escrevo... Palavras que penso e não deixo que ganhem forma nos meus lábios ou na minha caneta...
Sinto-me cansado... Tudo o que se passa comigo faz com que a minha cabeça ande a 'mil'... Não sei que mais pense... diga... escreva... faça... Sinto-me pequenino, mas ao mesmo tempo, um gigante... Pequenino porque parece que faço é mover montanhas... Gigante porque esse é o tamanho do meu amor...
Quero que o nosso amor evolua, cresça...
Quero ser exemplo de homem que ama, cuida e estima a sua amada e, com tudo isso, fazer feliz a mulher que quer que seja sua esposa. Sei que a dor da separação dói em ambos, a mim e a ti... Sei que é algo que temos que superar... Sei que tenho que esperar para te dizer que gosto de ti...
Por vezes, nem sei ao certo aquilo que digo. Fico confuso... Apetece-me gritar, correr, saltar... Mas, estou sem forças... O corpo parece não acompanhar tudo aquilo que a mente deseja fazer... Tenho que abrandar... Abrandar a cabeça... Talvez deixar de pensar... Quem sabe???

Um dia destes escrevo mais....