Como estou

Há já muito tempo que não escrevo nada aqui nada aqui no blog.
Simplesmente ando sem vontade. Acho que me falta algo para recomeçar a escrever como fazia há alguns tempos atrás. Falta-me o contacto, falta-me o carinho, falta tanta coisa.

Tenho ficado com a impressão que algo terá mudado. Não sei o quê... Não sei se estás preparada para me fizer o que foi? Não estou diferente, não estou mudado... eu sou cada vez mais eu... cada vez mais certo de mim e do que quero.
Tenho pena que nem toda a gente se possa definir desta forma e, com isso, definir o seu futuro.

Acima de tudo... gosto de mim...
Não posso sofrer... não quero sofrer... mas se tiver que ser antes agora que depois... :(

Tudo termina

Já o tinha dito num dia destes aqui no blog o estado de saúde da minha avó. Chegou-me há momentos a notícia que ela tinha falecido.
Como referi, não acho que nada tenha ficado por dizer ou fazer. Sempre ela tratou os filhos, noras, genros e netos de forma diferenciada. Saiu da minha vida de uma forma que eu não queria. Saiu da forma que ela quis. Faz mais de 5 anos.
Hoje, faleceu. Desejo que encontre para onde quer que vá o descanso que merece.

Agora, fica a faltar saber a data do funeral (que deverá ser amanhã). Vai ser o último adeus à pessoa que me criou até aos 4 anos.
Vai ser a oportunidade de ver alguns parentes que já não vejo há muito... Não estou feliz, mas ao contrário do meu avô, não estou desgostoso. Claro que continuo a nutrir sentimentos por ela, mas creio que fui fazendo o seu funeral ao longo do tempo que não a vi.

É engraçado ver que o ser humano tudo perdoa. Na hora em que falece, desejamos que encontre o eterno descanso e blá, blá, blá...

Não podemos fugir

Fiquei hoje a saber que a minha avó está a viver os seus últimos dias de vida (se for no plural!!!). Já não a vejo faz 5 anos, mas não estou arrependido. Não me arrependo de não a ver. Saiu de uma forma que não foi boa de minha casa, o que deixou muitas marcas.
Não a fui ver, nem irei nestes últimos dias. Não está em local em que ache que a deva ir ver. Mas, no entanto, desejo que nesta ultima hora se sinta em paz. Se fosse eu, de certeza que teria muitos remorsos por tudo aquilo que fez na vida... do que fez ao meu avô, a alguns dos filhos, até dos netos!!!
Mas, não estou minimamente preocupado com isso. Acho que devemos tentar remendar o mal que fazemos pela vida fora ainda em vida e não ir para o leito de morte com essa dor.
De qualquer forma, queria partilhar isso.
Não ficarei com peso na consciência por não a ter ido ver. Tentarei estar no funeral caso seja avisado da morte e do dia do funeral. É estranho, mas para saber disto teve que ser alguém de fora a dizer e não directamente alguém da família!!! É chato que assim seja, mas é a família que tenho.
Quando o meu avô faleceu, fiquei com muita pena de não ter estado mais uma vez com ele. De não ter dito pela última vez um: Gosto de si. (pois que eu sempre o tratei por você - respeitinho... :) ) Quando ele faleceu foi, de facto um grande choque. Ele era o meu herói, alguém por quem tinha mesmo um carinho especial. Ainda tenho dificuldade em falar disso sem chorar. Embora se tenham passado já quase 13 anos ainda sinto muito a sua falta. Ainda sinto necessidade de falar com ele. Mas ele não está aqui para ouvir. Sei que me ouve lá do alto... Mas não me pode responder. Enfim... vou parar de escrever sobre isto pois é algo que não me faz bem.

Nada mais tenho a acrescentar por hoje. Não tenho grande vontade de escrever. Tem-me mesmo faltado vontade... Não sei porquê... Mas pronto... Estou à espera que um dia destes volte.